segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Poema

Outra pátria
quero
esta
não me
pertence

Subido o preço
do chapa
no xinguerenguere
dos pés
me transporto

Vou
para que o patrão
não faça em fatias
o meu pão
de todos os dias

No seu mercedes C Class
o patrão sabe
do novo preço do chapa?

Sabe que o salário
só se multiplica
na paciência do xitique
sabe?

A parabólica DSTV
da Sommerschield
mostra a fome de Govuro?

Á luz de vela
Matsinhane poema:
Pátria
é
pão
País
é
pão
Partido
é
pão

Celso Manguana do livro no prelo " Pátria que me Pariu"

Um comentário:

Nelson disse...

Cheguei ao teu País pela mão do velho Serra e prometo voltar. Que bom poder te ler.